Sousa, no sertão paraibano, é historicamente uma cidade rivalizada. Polarizada, para dizer uma palavra do momento.
Tradicionalmente, as forças políticas do município travam guerra política nas urnas e depois delas. Um traço capaz de manter a opinião pública sempre dividida.
Fábio Tyrone (Cidadania), atual prefeito, quebrou essa regra.
A começar da sua reeleição, da qual saiu reconduzido por uma maioria muito acima da média do que o precedente da “cidade sorriso’ está acostumado.
Nos primeiros treze meses do seu segundo governo, Tyrone conseguiu preservar o espólio remanescente da reeleição.
Mesmo depois da euforia da reeleição e da vida real do cotidiano e dos problemas, ele detém 70,2% de aprovação dos munícipes, conforme dados de pesquisa do acreditado Instituto Opinião, divulgada no Portal MaisPB.
O que chamada atenção? O percentual administrativo é exatamente o que Tyrone bateu eleitoralmente Leonardo Gadelha (PSC), em outubro de 2020.
Aliás, vale um adendo. Todas as pesquisas e tendências divulgadas pelo Opinião em Sousa nos últimos anos foram atestadas nas urnas.
Julgando a partir da tradição da disputa sousense, território aguerridamente politizado, é uma perfomance de duplo efeito: consagra o político e consolida o modelo do gestor. Consequentemente, capitaliza o cabo eleitoral de 2022.
Fonte: OPINIÃO