Técnico do Corinthians cita dois lances da final contra o Flamengo, nesta quarta-feira: possível pênalti de Léo pereira e não expulsão de João Gomes
Técnico do Corinthians, Vítor Pereira ficou furioso com a arbitragem do empate com o Flamengo, disputado nesta quarta-feira, na Neo Química Arena, válido pela final da Copa do Brasil.
Com um papel contendo todos os nomes dos árbitros do jogo, o português chegou à sala de entrevista coletiva pronto para citar um a um as situações de supostos erros.
Para ele, o principal foi o lance com o zagueiro Léo Pereira, no qual os corintianos reclamam de um toque na mão dentro da área. O árbitro Bráulio da Silva Machado não marcou infração e tampouco ouviu do árbitro de vídeo, Rodrigo D’Alonso Correira, orientação para consultar o monitor.
O outro lance polêmico na opinião do treinador foi o volante João Gomes não ter recebido o segundo cartão amarelo, e consequentemente o vermelho, após uma falta em Fagner.
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– Foi pênalti? Vou falar o que achei do jogo. O jogo foi equilibrado, momentos em que estivemos por cima, momentos em que o Flamengo esteve por cima. Equipes que se respeitaram. Eles com argumentos deles, nós com nossos argumentos. Raramente falo de arbitragem, mas o que não consigo entender é que primeiro: o senhor Bráulio da Silva Machado não conseguiu ver o segundo amarelo para o João Gomes, mas o Dorival Júnior viu, tanto que logo em seguida o tirou.
– Segundo: o seu Rodrigo D’Alonso Ferreira não conseguiu ver no VAR, lá em cima, com toda a tecnologia disponível, que a bola bate no braço, que ele não está ao longo do corpo, que está em volumetria, que impede que a bola chegue no Giuliano. Ele não conseguiu ver isso, nem teve dúvida, nem chamou para a análise. Isso que acho estranho e não consigo entender – disse Vitor Pereira.
– Dois erros claros da arbitragem que nos prejudicaram. Sou honesto.
O técnico disse ser avesso a comentários sobre a arbitragem, mas não conseguiu se conter e acabou falando bastante sobre o assunto desde o começo da entrevista.
– Para mim, nessas duas decisões, saíram lesados mais de 30 milhões de corintianos, isso é que é preciso estar atento. É preciso falar disso, não falar de flores. Até o segundo jogo, não quero que se fale de flores, quero que se fale disso, não é para se esconder. Não sei por que, não faço ideia, estou aqui a dar minha opinião. Um segundo amarelo tem que ser cartão vermelho para João Gomes, que nos colocaria em vantagem em termos numéricos. E um pênalti em que o senhor Rodrigo D’Alonso nem chama o árbitro. Isso me deixa intrigado e eu tenho que falar. Quando tenho que falar, eu falo. Isso, para mim, foram dois erros claros numa final – completou.
O jogo de volta da grande decisão será na próxima quarta-feira, dia 19, no Maracanã, às 21h45. Qualquer novo empate leva a decisão aos pênaltis. Os dois times jogam por uma vitória simples para levantar a taça da Copa do Brasil.
– Erros da arbitragem não são só no Brasil, há erros de arbitragem no meu país, há erros de arbitragem em todo o lado. Agora, que são erros de arbitragem que podem decidir uma final. O que eu estranho mais é, de fato, um VAR ou quem é responsável pelo VAR não ter dúvidas nenhuma e não chamar o árbitro para analisar a situação. Não foi pênalti na visão dele, mas na minha foi e na visão de muita gente. Não foi marcado, mas foi pênalti. Dois erros. O segundo amarelo no João Gomes é claro. E o Dorival também viu isso, senão não teria tirado ele logo a seguir. Não estou aqui a dizer que são erros intencionais, essa não é minha luta, as pessoas que analisem e que falem. Eu só estou a dizer que são dois erros claros.
Fonte: GE
Redação: pbaqui.com.br