Procuradoria pede abertura de inquérito contra diretor-geral da PRF por prevaricação

O Ministério Público Federal (MPF) investigará o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, por conta das operações nas estradas realizadas no último domingo, 30, dia do segundo turno das eleições de 2022. A atuação no desbloqueio das vias, que foram obstruídas por grupos golpistas apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) por desrespeito ao resultado do pleito, também será avaliada.

“A conduta do diretor-geral da PRF, ao deixar de orientar as ações da instituição para o exercício de suas atribuições, no sentido de impedir o bloqueio das rodovias federais, pode caracterizar o crime do artigo 319 do Código Penal”, diz trecho da representação, assinada por membros da 2ª e 7ª Câmaras da Procuradoria Geral da República ao pedirem a abertura do inquérito.

As informações foram obtidas pelo Estado de S. Paulo. O artigo 319 trata do crime de Prevaricação. “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”, diz a lei, acrescentando que as punições podem ser de pena de detenção de três meses a um ano e multa.

Redação: pbaqui.com.br

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