Um homem invadiu o gramado durante a partida entre França e Tunísia, aos 25 minutos do segundo tempo. Ele estava com uma bandeira da Palestina e também tinha uma mensagem na camisa, que dizia: “Tunísia, seu tempo é agora”. O jogo aconteceu no estádio Cidade da Educação e teve vitória tunisiana por 1 a 0.
O inusitado da invasão ao gramado é que o homem saiu correndo, deu uma pirueta e depois foi contido por cerca de cinco seguranças. Os tunisianos que estavam na arquibancada vibraram com a invasão e com a bandeira palestina. Segundo pessoas presentes, a alegria foi semelhante à do gol de Khazri. Jogadores da Tunísia até tentaram conter os seguranças conforme levavam o torcedor para fora.
Essa foi a segunda invasão de campo nesta Copa do Mundo. Na partida entre Portugal e Uruguai, na segunda-feira (28), o italiano Mário Ferri também protestou dessa forma, segurando uma bandeira LGBTQIAP+. Ele foi liberado pela polícia catari em seguida e banido da Copa do Mundo.
A escolha do Catar para ser país-sede do torneio gera críticas de organizações de direitos humanos, argumentando que há pouco respeito nos direitos das mulheres, das populações LGBTQAIP+, dos imigrantes e mais.
A onda de protestos também teria os jogadores como parte importante. Os capitães de seleções europeias, como Harry Kane e Manuel Neuer, utilizariam a braçadeira “One Love” (um amor), mas a Fifa ameaçou sanções esportivas, como cartões amarelos, e inibiu a prática. Por conta disso, a Alemanha protestou em seu primeiro jogo, no qual os jogadores tiraram a foto de apresentação com as mãos na boca e Neuer ocultou a braçadeira de seu uniforme.
Redação: pbaqui.com.br