O governador João Azevêdo, do PSB, minimizou, em entrevista nesta sexta-feira (23), a tentativa de seus opositores em emplacar um terceiro turno na Paraíba com ações na Justiça Eleitoral para contestar os programas assistenciais em benefício dos paraibanos, bem como a concessão de benefícios a servidores. Segundo o governador, ele estaria preocupado caso estivesse sendo acusado de desvio de dinheiro, de esquema de propina ou até mesmo por conta de cheques que tivesse voado da janela, mas como asacusações apenas reclamam do excesso de trabalho, ele estar tranquilo.
“Eu não tenho tempo para perder com isso, eu tenho muito mais foco para trabalhar. As pessoas na Paraíba é praticamente o único estado do Brasil que tenta ter, a cada eleição, um terceiro turno. Nos outros estados todo mundo reconhece a derrota, mas aqui infelizmente não é assim. Mas eu não estou preocupado com isso não, o que eu quero é continuar focando no trabalho. Se tivesse sendo apresentado algum processo porque houve desvio de dinheiro porque cheque voou pela janela ou porque alguém recebeu propina eu podia estar preocupado, mas o governo ser acusado porque trabalhou muito em 2020? Paciência!
As quatro ações protocoladas pela coligação do candidato derrotado Pedro Cunha Lima (PSDB) acusam o governador de abuso de poder político e econômico com suposto uso da máquina pública em favorecimento do projeto de reeleição, por meio dos projetos Opera Paraíba, Tá na Mesa e Travessias Urbanas. A ação ainda contesta o fato de o governador de ter feito concessão de benefícios a servidores durante período vedado.
A coligação de Pedro também pede que o Judiciário Eleitoral analise se houve abuso de poder nos benefícios concedidas na área da Educação. E questiona a veiculação de publicidade institucional no período de três meses antes do pleito.
Redação: pbaqui.com.br