O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ainda avalia uma cartada final para tentar se manter no cargo mesmo derrotado nas eleições para Lula (PT). Aliados têm sugerido que ele aproveite o recesso do Supremo Tribunal Federal (STF) para invocar o artigo 142 da Constituição e acionar as Forças Armadas para uma ruptura institucional. Assim, os ministros da Corte não teriam tempo de reagir. A informação é da coluna Paulo Cappelli, do site Metrópoles.
Não haverá expediente no STF entre os dias 20/12 deste ano e 6/1 de 2023. No período, o tribunal receberá, apenas pelo sistema eletrônico, pedidos com risco imediato de perecimento do direito. No último dia do ano, o Tribunal funciona em plantão, das 9h às 15h, com chance de aumento do horário de atendimento para medidas judiciais urgentes. Não
Mas os ministros já teriam um plano, segundo o site, caso Bolsonaro decida pela tentativa de golpe. O Supremo planeja derrubar o decreto presidencial com base em duas decisões do tribunal. Os ministros Luiz Fux e Luís Roberto Barroso já esclareceram que as Forças Armadas não podem ser usadas como moderadoras em caso de atrito entre Poderes.
Além disso, segundo próprios aliados do presidente, apenas um, dos três comandantes das Forças Armadas, teria disposição de aceitar a aventura golpista de Bolsonaro, o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior.
Redação: pbaqui.com.br