A vida do Rei Pelé, encerrada na quinta-feira (29), não foi só de alegrias. Fora dos campos de futebol, nos quais conquistou três títulos mundias com a seleção brasileira e dois com o Santos e sagrou-se o melhor jogador de todos os tempos, ele teve pesados problemas pessoais que o desgastaram muito, principalmente nos últimos anos.
A prisão do filho Edinho, que chegou a ser goleiro do Santos na década de 90, consumiu o Atleta do Século 20 por muitos anos e o fez se culpar pela ausência como pai.
Envolvido primeiro em um acidente automobilístico e depois em uma grave acusação de tráfico de drogas, em 2005 Edinho foi condenado a 33 anos de prisão. Entre saídas e retornos, só se livrou da cadeia em 2019.
No livro Pelé, a Autobiografia, lançado em 2006 pela editora Sextante, o ex-atleta faz um desabafo sobre esse período.
Primeiramente, ele reconhece o peso negativo de Edinho ser filho do maior jogador de todos os tempos.
Redação: pbaqui.com.br