Ministra Nísia Trindade libera R$ 11,4 mi para zerar fila de cirurgias na Paraíba

A intenção é incentivar a organização de mutirões em todo o país para desafogar a demanda represada, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Uma portaria publicada na edição desta segunda-feira (6), no Diário Oficial da União, institui o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas, no âmbito do no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com a intenção de reduzir as filas para a realização de cirurgias eletivas. O programa prevê o envio de R$ 600 milhões para apoiar estados e municípios, ofertando, inicialmente R$ 200 milhões, a partir de fevereiro. O restante, cerca de R$ 400 milhões, será repassado de acordo com a produção apresentada de cirurgias realizadas, principalmente abdominais, ortopédicas e oftalmológicas. Para a Paraíba serão destinados R$ 3.806.440,97 nesta primeira etapa, do total de R$ 11.419.322,90.

A intenção é incentivar a organização de mutirões em todo o país para desafogar a demanda represada, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O programa terá vigência de um ano, podendo ser prorrogado por igual período. Entre os objetivos está organizar e ampliar o acesso a cirurgias, exames e consultas na Atenção Especializada à Saúde, em especial àqueles com demanda reprimida identificada; aprimorar a governança da Rede de Atenção à Saúde com centralidade na garantia do acesso, gestão por resultados e financiamento estável; fomentar o monitoramento e a avaliação das ações e dos serviços de saúde, visando melhorar a qualidade da atenção especializada e ampliar o acesso à saúde; além de qualificar a contratualização com a rede complementar.

Outras metas referem-se a mudar modelo de gestão e regulação das filas para a atenção especializada (regulação do acesso), visando a adequar a oferta de ações e serviços de saúde de acordo com as necessidades de saúde, estratificação de risco e necessidades assistenciais; e fomentar a implementação de um novo modelo de custeio para a atenção ambulatorial especializada e para a realização de cirurgias eletivas.

A portaria estabelece ainda que cabe à Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES/MS) elaborar e disponibilizar a estados, municípios e Distrito Federal dispositivos, ações e instrumentos para o alcance dos objetivos de que trata esta portaria. A adesão dos gestores ao Programa Nacional de Redução das Filas das Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas será condicionada ao envio de Plano Estadual de Redução das Filas.

Outra determinação é que os Planos Estaduais de Redução das Filas deverão ser elaborados, conjuntamente, pelas Secretarias Estadual e Municipais de Saúde, e pactuados nas respectivas Comissões Intergestores Bipartite (CIB) e Colegiado de Gestão do DF.

Os recursos de que disporão os Estados, os municípios e o Distrito Federal para elaboração do Plano serão proporcionais à população, com base na população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para o Tribunal de Contas da União em 2021. Após o primeiro repasse, o montante restante será enviado de acordo com a apuração da produção de serviços registrada na Base de Dados dos Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares – SIH-SIA/SUS. Em caso de não haver produção suficiente que demonstre a utilização do valor referente a ⅓ do valor repassado para fomentar o início do programa, poderá ser deduzido saldos remanescentes do Programa Nacional para Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas dos Tetos Financeiros de Média e Alta Complexidade dos Estados, Municípios e Distrito Federal.

MaisPB

Redação: pbaqui.com.br

Deixe uma resposta