Projeto de deputado paraibano prevê que mães solo tenham extra de R$ 300 no Bolsa Família

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 12 milhões de mães criam seus filhos sozinhas no Brasil, com mais de 64% vivendo abaixo da linha da pobreza.

As famílias brasileiras de baixa renda, compostas por apenas um adulto responsável por cuidar de uma ou mais crianças, podem ser beneficiadas em breve por mais uma iniciativa do deputado federal Ruy Carneiro. O parlamentar apresentou uma emenda à Medida Provisória 1.164 de 2023, para propor que pessoas com esse perfil e já incluídas no Programa Bolsa Família possam receber um valor extra de R$ 300 reais para complementar a renda.

Ruy esclarece que a ideia é semelhante ao que aconteceu durante à pandemia da covid-19 com o pagamento do Auxílio Emergencial. Naquele período, o benefício para pessoas em vulnerabilidade social era de R$ 600 reais, mas as mães solteiras receberam R$ 1.200.

“Essas pessoas que assumem sozinhas a criação dos filhos acumulam uma sobrecarga muito grande de trabalho e responsabilidade. A maioria absoluta são mães, avós e mulheres que lutam para garantir o básico para as crianças e por isso, muitas vezes não conseguem trabalhar fora. Nada mais justo do assegurar esse recurso extra para ajudar a pagar contas, comprar alimentos ou oferecer outras necessidades básicas, através do próprio benefício do Bolsa Família.”, defendeu o deputado.

A proposta está em tramitação no Congresso Nacional e o parlamentar afirma que está trabalhando junto a outros colegas para fortalecer a iniciativa. “Não podemos deixar essa conquista ser perdida no novo Bolsa Família. Tenho conversado com outros deputados, vamos ampliar esse trabalho junto a bancada feminina e o Governo Federal para que a gente assegure essa conquista histórica e justa para aquelas que mais precisam.”, finalizou.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 12 milhões de mães criam seus filhos sozinhas no Brasil, com mais de 64% vivendo abaixo da linha da pobreza.

Fonte: MaisPB

Redação: pbaqui.com.br

Deixe uma resposta