O deputado estadual Walber Virgolino tem usado suas redes sociais como munição para, nas imagens, insinuar situações que deixam o eleitorado que não tem o costume de ler as legendas com os ânimos acirrados, porém, na legenda, em uma espécie de ‘morde e assopra’ costuma amenizar o tom e declarar que o conteúdo é apenas um alerta, ou sugestão de aprofundamento de investigação.
Foi assim quando o parlamentar postou prints com ameaças de um possível ataque de criminosos ligados a facções do Rio Grande do Norte, que estariam programando um ataque a escolas na Paraíba.
Após postar o print ele no texto declarou que estava fazendo um alerta às forças de segurança, porém em um momento em que muitas famílias paraibanas estavam temendo uma onda de crimes no estado, a postagem contribuiu para criar um clima de medo ainda maior e o conteúdo se espalhou rapidamente pelas redes sociais e aplicativos de conversa.
A mais nova postagem de Walber seguindo a mesma linha trata-se de um print de uma reportagem do Estadão, que aponta que um email ‘lulalivre’ era vinculado a um celular usado por um criminoso do PCC que espreitava Moro.
Porém, na legenda, o parlamentar aponta que não está acusando o presidente de nada, apenas sugerindo uma investigação.
“Rebobinando, de maneira bem simples e resumida, o que temos de importante até agora segundo a PF:
1. O PCC financiava o The Intercept, site responsável pela matéria que originou toda a narrativa de suspeição de Sérgio Moro e que culminou com a declaração de elegibilidade de Lula;
2. Na planilha de pagamentos, além do The Intercept, estava o ‘Projeto M’, que pode significar ‘Projeto Moro’;
3. Um dos líderes da operação do PCC tinha vinculado a ele um endereço de e-mail ‘Lula Livre’.
Eu não estou afirmando e insinuando nada, só sugiro aprofundamento das investigações” postou.
Fonte: PBagora