Durante a audiência, o ex-vereador disse que “sofreu maus tratos no momento da prisão”. O magistrado determinou que seja apurada a acusação.
Aconteceu na manhã desta sexta-feira (31), em João Pessoa, a audiência de custódia do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cajazeiras, Marcos Barros. O político foi preso ontem numa operação da Polícia Civil em seu apartamento, localizado no bairro Expedicionários, também na capital.
A defesa ainda chegou a pedir que Barros cumprisse a pena em Cajazeiras, mas o juiz Salvador de Oliveira Vasconcelos determinou que ele seja levado para o presídio Silvio Porto, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.
Durante a audiência, o ex-vereador disse que “sofreu maus tratos no momento da prisão”. O magistrado determinou que seja apurada a acusação.
Entenda o caso
Barros foi condenado por crime de estupro de vulnerável, por ter sido acusado de ter tido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos de idade no interior das dependências da Câmara.
Segundo o Tribunal de Justiça da Paraíba, na manhã do dia 12 de abril de 2011, nas proximidades do estabelecimento Espaço Saúde, localizado na Rua Francisco Décio Saraiva, Centro de Cajazeiras, Marcos Barros beijou a vítima e retirou sua blusa, passando, em seguida, a acariciá-la, chegando a morder seus seios.
Consta no inquérito que, dois anos antes do fato, Marcos Barros de Souza passou a se corresponder com a garota, visando convencê-la a praticar com ele relações sexuais, inclusive com sugestões de vídeos pornográficos para que fossem assistidos pela vítima.
“Quando a adolescente completou 14 anos, mais precisamente no dia 07 de setembro de 2011, ela manteve relação sexual com o réu, no interior da Câmara Municipal de Cajazeiras”, diz parte da denúncia.
Após o fato, a relação foi descoberta pela mãe da menina. Ouvida diversas vezes e, em todos os depoimentos, a vítima contou com riquezas de detalhes, firmeza e coerência o seu envolvimento com o imputado. Devido aos acontecimentos, a adolescente atualmente mora em João Pessoa, com seus avós e está recebendo acompanhamento psicológico.
Fonte: MaisPB
Redação: pbaqui.com.br