Medidas foram solicitadas pelo promotor Alexandre José Irineu e vão servir para combater os casos de bullying na escola
Após o caso envolvendo o esfaqueamento de um aluno dentro da Escola Estadual Celso Mariz, em Sousa, o promotor Alexandre José Irineu, da Promotoria de Justiça de Sousa, determinou uma série de medidas que devem ser adotadas pela escola, pela Polícia Militar e pela Polícia Civil para garantir que a situação não volte a ocorrer.
O crime aconteceu no dia 29 de março, quando um adolescente de 15 anos esfaqueou um colega de escola, de 13 anos. Em depoimento, o suspeito alegou que vinha sendo vítima de bullying. Ele foi ouvido e liberado.
Conforme apurado pela redação, o promotor recomendou que os gestores da escola promovam, junto com funcionários, alunos e pais de alunos, medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying e todas as formas de violência.
O promotor também recomendou a produção de relatórios de casos de bullying na escola, execução de ações de promoção da cultura de paz entre alunos e promoção da mediação de conflitos como meio consensual de resolver os problemas nas salas de aula.
Também houve recomendação para que a Polícia Militar efetue rondas na escola, durante 15 dias, e que a Delegacia de Polícia Civil em Sousa instaure procedimento especial de investigação para apurar atos de violência praticados na escola.
Além dessas medidas, o promotor recomendou que a 10ª Gerência Regional de Ensino do Estado da Paraíba realize, periodicamente, a capacitação de quantitativo suficiente de docentes e equipes pedagógicas para a discussão e promoção de ações educativas e a implementação de campanhas de conscientização para a prevenção a todos os tipos de violência praticadas.
Redação: pbaqui.com.br