Obras da triplicação da BR-230 devem seguir por ‘pelo menos três anos’, diz DNIT

As obras da triplicação da BR-230 voltaram a ser pauta na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). O deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) pediu e a sessão para discutir o tema aconteceu nesta terça-feira (18). O trânsito intenso na região foi abordado, assim como as 19 mortes que ocorreram desde 2017 e a reclamação por muitos moradores de João Pessoa e Cabedelo.

Não só os parlamentares estiveram presentes na plenária, como também representantes de outros órgãos importantes, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA-PB), Ministério Público Federal (MPF), Grupamento de Engenharia e outros.

Cartaxo lembrou que o Governo Federal aprovou o orçamento que será suficiente para a continuação da obra em 2023, acelerando o andamento. O Exército, encarregado pela fase inicial, conseguiu entregar os primeiros quatro viadutos operacionais. Agora, o DNIT assume a responsabilidade de concluir as obras, algo que o superintendente da Paraíba, Cacildo Cavalcante, adiantou no programa Hora H, da Rede Mais Rádio.

“Agora, a gente parte pra implantação da iluminação pública, complementação da sinalização, demais serviços de pavimentação e a implantação dos demais viadutos, seguindo sentido Três Lagoas”, disse o superintendente.

“Foi muito proveitosa [plenária]. É muito proveitoso o entorno, as pessoas que estão sendo impactadas pelo empreendimento. Dessa maneira, puder trabalhar de maneira a mitigar os efeitos das obras durante sua execução. A gente lamenta durar um período de tempo tão longo, mas, infelizmente, pelo menos três anos de obra pra concluir essa etapa do empreendimento”, continuou.

A aceleração das obras visa minimizar mortes

A falta de iluminação pela noite e o trânsito intenso na rodovia que corta diversas cidades da Paraíba, incluindo a Região Metropolitana de João Pessoa, gerou muitas consequências aos moradores, em especial da capital e de Cabedelo. Alguns reclamam da escuridão e o risco de assaltos, outros destacam o perigo que é atravessar as vias expressas. Ao todo, 19 pessoas morreram até então, desde o início das obras.

Essa preocupação é pauta para os parlamentares da ALPB e para o superintendente da PRF, Pedro Ivo. O agente aponta que, nesta plenária, foi muito importante discutir com outras entidades a importância da obra. Apesar disso, prolongar a triplicação de BR-230 é demandar mais intensidade dos policiais rodoviários federais, que monitoram e fiscalizam os principais pontos de perigo.

“Realmente, é um dificultador para PRF, um trecho em obras. Mas faz parte da nossa atribuição, e a gente, dentro do possível e sempre dando o maior esforço possível, a gente consegue dar um apoio à sociedade que ela precisa”, disse o superintendente.

Leonardo Abrantes – MaisPB

Redação: pbaqui.com.br

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