Síndrome Respiratória: governador decreta emergência em saúde pública na Paraíba

O governador João Azevêdo decretou situação de emergência em saúde pública na Paraíba, pelo período de 90 dias, em razão do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave no estado. O decreto foi publicado na edição desta quarta-feira (28) do Diário Oficial do Estado.

Azevêdo destaca, no decreto, a necessidade de adoção de medidas urgentes voltadas à prevenção e controle da síndrome, bem com de ampliação da rede de atenção à saúde infantil, já que as crianças são as principais afetadas o que tem levado à superlotação das emergências dos hospitais.

” A situação de emergência de que trata este Decreto autoriza a adoção de todas as medidas administrativas necessárias ao atendimento da situação emergencial, observada a legislação em vigor”, diz trecho do decreto.

Conforme a publicação, as ações e os serviços públicos de saúde voltados à contenção da emergência serão articulados pela Secretaria de Estado da Saúde. A pasta vai instituir diretrizes gerais para a execução das medidas necessárias, podendo expedir normas complementares, por intermédio do Centro de Operações em Emergência de Saúde Pública — Doenças Respiratórias na área de Pediatria.

Boletim Epidemiológico de síndromes respiratórias divulgado na última segunda-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que até o dia 24 de junho a Paraíba registrou 2.085 registros de casos graves de síndromes respiratórias.

Dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), prevalece a detecção dos vírus Sincicial (VSR) e Influenza B. Dos 2.085 casos notificados, 688 casos foram confirmados em exames de RT-PCR que deram positivo para síndrome respiratória, com predominância geral na faixa etária menor de 1 ano, com 335 registros, sendo 311 para VRS.

De acordo com os registros, 45 pessoas diagnosticadas com síndromes respiratórias não covid morreram. Deste total, 24 tinham entre 3 dias e 9 anos de idade

Fonte: Michelle Farias – MaisPB

Redação: pbaqui.com.br

Deixe uma resposta