Matéria do portal nacional ‘Diário do Nordeste’, de ontem (21), tenta explicar os fatores do sucesso da aviação regional que tronou o aeroporto João Suassuna, em Campina Grande, na Paraíba, uma referência nacional no quantitativo de decolagens e aterrissagens. “Não direi que o grande sucesso das operações é a alta estação e o maravilhoso São João Campinense, ainda que o turismo tenha certamente influenciado as ocupações que aqui informamos. Se assim fizesse, esqueceria os diversos predicados da cidade enquanto lugar de se morar e trabalhar. Na minha opinião, o que explica o sucesso é: muito mais pessoas querem voar. Quando lhes dão a oportunidade correta, elas voam”, diz o jornalista Igor Pires que assina a reportagem do ‘Diário do Nordeste’.
Ainda segundo a matéria, o mercado de Campina Grande era muito subaproveitado. Basta olhar para outros grandes centros do Nordeste: Juazeiro do Norte e o cariri cearense; Petrolina (PE) e Juazeiro (BA); Vitória da Conquista (BA). Comparamos população no entorno das cidades, PIB per capita médio e a quantidade de passageiros movimentados entre janeiro e maio do presente ano: Da tabela acima, depreende-se que o perfil socioeconômico de Campina Grande é muito parecido com os três demais centros nordestinos que são, respectivamente: 3º, 4º e 5º mercados aéreos do interior do Nordeste.
Assim, Campina ser apenas o 9º mercado, com menos de 1/3 da demanda era algo extremamente não correlato, anômalo: e a Azul percebeu o bom potencial. “A companhia percebeu um grande potencial de demanda e viu uma oportunidade entre os voos ofertados. As recentes melhorias e reformas realizadas no Aeroporto João Suassuna também foram importantes. Com a operação ampliada, a Azul aumentou em 80% o número de postos diretos de trabalho na região”, informou a Azul.
Fonte: PB Agora
Redação: pbaqui.com.br