O advogado Aécio Farias, informou que o processo com o pedido de soltura de Rodrigo foi encaminhado para o STF e será julgado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Os dois mandados de busca e apreensão cumpridos nessa quinta-feira (17), na Paraíba, na Operação Lesa Pátria, foram dirigidos as casas do influenciador digital Rodrigo Lima e de sua mãe, em João Pessoa. O celular do influencer foi levado para investigação. Rodrigo está preso na sede de Polícia Federal, em João Pessoa, e a prisão foi mantida pela Justiça após audiência de custódia.
O advogado Aécio Farias, informou que o processo com o pedido de soltura de Rodrigo foi encaminhado para o Supremo Tribunal Federal (STF) e será julgado pelo ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a ação policial. Não há, segundo o jurista, um prazo fixo para esse julgamento.
Aécio Farias esclareceu que a acusação que pesa contra o influenciador é de que ele foi incentivador dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, considerados antidemocráticos. “Eu ainda não tive acesso ao processo todo, mas o que consta é apenas que ele era incentivador. Ainda não há nada sobre financiamento”, explicou.
Rodrigo Lima, no entanto, nega as acusações e afirma ter incentivado exatamente o contrário e alega que a ‘Festa da Selma’ foi um evento promovido justamente para esvaziar o ato de janeiro.
“Ele nega que tenha participado dos atos de 8 de janeiro, disse que esteve em Brasília, mas voltou no dia 22 de dezembro. Essa Festa da Selma tinha o objetivo de tirar a força do movimento do ato de 8 de janeiro, porque ele era contra”, enfatizou Aécio Farias.
O advogado acrescentou que ele sabia do ato e as proporções que ele poderia ganhar e tentou impedir.
Fonte: Click PB
Redação: pbaqui.com.br