De acordo com a Central de Transplantes da PB, em 2023, até a primeira quinzena de setembro, foram realizados 179 transplantes.
Mais de 500 pessoas, na Paraíba, estão na fila por um transplante aguardando doação de órgãos para conseguir deixar a espera. os números exato são, 315 pessoas aguardam por um transplante de córnea, 167 por um de rins, 16 por transplante de fígado e cinco por um coração.
De acordo com a Central de Transplantes da PB, em 2023, até a primeira quinzena de setembro, foram realizados 179 transplantes. Desses, 127 foram de córnea, 23 de rins, 19 de fígado e seis de coração.
Nesta quarta-feira (27) é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos. A data foi instituída pela Lei nº 11.584/2007 e tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância desse gesto e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.
Transplante de órgãos e tecidos – O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto. A legislação em vigor determina que a família é responsável pela decisão final, não tendo mais valor a informação de doador ou não doador de órgãos, mesmo que registrada no documento de identidade.
Podem ser doados, por um doador não vivo, órgãos como rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino. E tecidos como córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias. Após efetivada a doação, a Central de Transplantes do Estado é comunicada e através do seu registro de lista de espera seleciona seus receptores mais compatíveis.
São potenciais doadores os pacientes assistidos em UTI com quadro de morte encefálica, ou seja, morte das células do Sistema Nervoso Central, que determina a interrupção da irrigação sanguínea ao cérebro, incompatível com a vida, irreversível e definitivo.
A lei também permite que a pessoa maior de idade, e capaz juridicamente, pode doar órgãos a seus familiares. No caso de doador vivo não aparentado é exigida autorização judicial prévia. Pode ser obtido através de um doador vivo um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.
Para doação em vida, o médico deverá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças prévias. A compatibilidade sanguínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso.
Fonte: ClickPB
Redação: pbaqui.com.br