A empresa alvo da operação Falso Positivo da Polícia Federal, desencadeada na manhã desta terça-feira (3) recrutava mulheres grávidas por meio de propagandas nas redes sociais oferecendo até R$ 7 mil reais.
A empresa alvo da operação Falso Positivo da Polícia Federal, desencadeada na manhã desta terça-feira (3) recrutava mulheres grávidas por meio de propagandas nas redes sociais oferecendo até R$ 7 mil reais.
Nas redes sociais, a empresa apresentava um anúncio nas redes sociais oferecendo para mulheres grávidas e desempregadas valores entre R$ 4 mil e R$ 7 mil. O pagamento era efetuado até 30 dias, como explica a propaganda.
A empresa fraudava a concessão de salário maternidade, benefício concedido pelo INSS. Com sede na cidade de Pontalina, em Goiás, a organização criminosa criava vínculos empregatícios domésticos por meio do E-Social, de forma irregular.
Em João Pessoa foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela 16ª Vara da Justiça Federal, na residência de mulher que, além de receber o benefício fraudulento, arregimentava outras mulheres para participarem do esquema.
A investigação iniciou-se com a análise dos dados obtidos por ocasião da prisão em flagrante de duas beneficiárias em João Pessoa, uma ainda gestante e outra lactante, ocorridas nos dias 5 e 6 de dezembro de 2022, quando realizavam o saque de valores de salário maternidade obtidos de forma fraudulenta.
De acordo com as investigações, as fraudes contabilizaram pelo menos 56 benefícios considerados irregulares, causando prejuízo estimado em mais R$ 260 mil aos cofres públicos.
Fonte: ClickPB
Redação: pbaqui.com.br