No Nordeste, a Paraíba fica atrás apenas da Bahia, que tem 22,7% dos MEIs entre os ocupados formais. Com relação aos dados nacionais, a Paraíba aparece na nona posição.
A Paraíba é o segundo estado do Nordeste com o maior percentual de microempreendedores individuais (MEIs) relativos ao total de pessoas empregadas de maneira formal nos estados, com 20,5%. O dado, que mostra que o estado tem 177,9 mil MEIs, faz parte de um relatório chamado Estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais 2021, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (4).
No Nordeste, a Paraíba fica atrás apenas da Bahia, que tem 22,7% dos MEIs entre os ocupados formais. Com relação aos dados nacionais, a Paraíba aparece na nona posição.
O estudo mostra que o levantamento identificou que em 2021 13,4 mil pessoas deixaram o cadastro MEI, que recebeu 41,7 mil novos empreendedores individuais no mesmo período. O número revela uma alta de 19,1% no total de inscritos, superando a média brasileira, que foi de 18,4%.
O documento mostra também que a principal atividade desenvolvida pelos MEIs paraibanos em 2021 foi de comércio ou reparação de veículos automotores e motocicletas (41,4%). Em seguida, aparecem alojamento e alimentação, exercida por 10,7%; outras atividades de serviços, por 10,5%; indústrias de transformação, por 9,5%; e transporte, armazenagem e correio, por 6,6%.
No período, do total de MEIs no estado 98,7 mil (55,5%) eram homens e 79,2 mil (44,5%) eram mulheres. Com relação a cor da pele, 27,9% se consideram pardos e 20,2% brancos. Pretos corresponderam a 1,4% dos MEIs, amarelos foram 0,5% e indígenas 0,2%. Para 49,7% a informação sobre cor ou raça não estava disponível.
Com relação à faixa etária, 23,6% dos MEIs tinham até 29 anos; 30,9% estavam na faixa dos 30 a 30 anos; 24,5% dos 40 a 49 anos; e 21% tinham 50 anos ou mais.
O relatório também identificou que o nível de instrução mais comum entre os MEIs foi o de ensino médio completo e superior incompleto, somando 37,4%. Os que tinham ensino fundamental completo e médio incompleto foram 10,3%; ensino superior ou mais foram 8,3%; ensino fundamental incompleto ou analfabeto somaram 5,4%. Para 38,5%, o dado não foi obtido.
O estudo do IBGE se baseou em dados disponíveis no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), no Simples Nacional, no Cadastro de Pessoa Física (CPF), na Relação anual de Informações Sociais (Rais) e no Cadastro Central de Empresas (Cempre).
Fonte: ClickPB
Redação: pbaqui.com.br
