Fluminense estreia no Mundial de Clubes contra o Al Ahly, do Egito

Após a conquista do primeiro título da Copa Libertadores da América há 44 dias, o Fluminense dá o pontapé inicial nesta segunda-feira (18) rumo a outra conquista histórica para o clube: o tíulo do Mundial de Clubes da Fifa. Ás 15h (horário de Brasília), a equipe comanda pelo técnico Fernando Diniz entra em campo contra o Al Ahly (Egito), campeão da Champions League da África, pelas semifinais do Mundial, no Estádio King Abdullah, em Jeddah (Arábia Saudita).

Debutante na competição, o Tricolor medirá forças contra um velho conhecido no Mundial. O Al Ahly já participou de nove edições e, apesar de não tenha vencido nenhuma, obteve o terceiro lugar em 2006, 2020 e 2021. O time egípcio assegurou presença na semi contra o Flu ao eliminar na última sexta (15), por 3 a 1, o anfitrião Al-Ittihad, cujo elenco conta com estrelas como Benzema e Kanté.

Só a vitória interessa à equipe carioca nesta segunda (18). Se ganhar, o Fluminense se classifica para a disputa do título mundial contra o vencedor da outra semi, entre Manchester City e Urawa Red Diamonds, às 15h de terça (19). A final do Mundial de Clubes ocorrerá na próxima sexta (22), às 15h.

Ciente do desafio que o Flu tem pela frente, Diniz afirmou durante coletiva no domingo (17) que o time conhece bem o adversário egípcio e está preparado para dar o seu melhor em campo.

“A gente assistiu sete jogos do Al Ahly, não foi só o último, e também sete jogos do Al-Ittihad. Eles [o Al Ahly] têm uma base muito forte, é um time que mexe pouco, um jeito de jogar muito consistente, jogadores muito bons, um time extremamente popular, com uma torcida gigante. É um time que chega com todo o mérito e tem todo nosso respeito”.

A temporada do Tricolor neste ano foi coroada com o título da Libertadores após triunfo sobre o Boca Junions (Argentina) por 2 a 1 no Maracanã. Agora, o Flu está a dois jogos de, quem sabe, faturar outro título inédito para sua coleção na sede das Laranjeiras, bairro na zona sul do Rio de Janeiro.

“Disputar o Mundial de Clubes para nós foi todos os dias, desde que eu cheguei ao Fluminense. Era um sonho que a gente nutria. Não foi algo que aconteceu na casualidade, muito pelo contrário, foi muito trabalho. Obviamente, não é porque você trabalha muito que você vai ganhar, mas trabalhar muito e sonhar todos os dias que é possível te aproxima das conquistas e foi o que nos trouxe até aqui”, pontuou Diniz, que retornou ao Tricolor em abril de 2022.

Redação: pbaqui.com.br

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