O grupo, que atuava há mais de quatro anos na região, é suspeito de ter causado um prejuízo superior a R$ 30 milhões com suas atividades ilícitas.
Em uma ação conjunta entre as Polícias Civis da Paraíba e de Pernambuco, foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (2) a Operação Desmanche, visando desarticular e prender os líderes de uma organização criminosa (Orcrim) especializada no roubo e desmanche de veículos. O grupo, que atuava há mais de quatro anos na região, é suspeito de ter causado um prejuízo superior a R$ 30 milhões com suas atividades ilícitas.
As investigações, que duraram meses, apontaram a participação de 24 pessoas na Orcrim. Esta é a segunda fase da operação, que teve início no dia 3 de abril com o cumprimento de 13 mandados de prisão temporária e 18 de busca e apreensão.
Nesta quinta-feira, foram presos os cinco líderes da organização: quatro donos de sucatas em funcionamento no Distrito Industrial de João Pessoa e um proprietário de uma oficina de veículos no bairro de Mangabeira. As esposas dos líderes também foram indiciadas por lavagem de dinheiro e constituição de organização criminosa, mas respondem ao processo em liberdade com medidas cautelares, como a proibição de contato com os maridos presos e outros membros da organização, comparecimento mensal em juízo e restrição de locomoção na comarca de João Pessoa.
A Orcrim atuava de diversas maneiras, desde o roubo de veículos até a receptação, lavagem de dinheiro e adulteração de sinais identificadores. Dois dos presos atuavam nos roubos inclusive dentro do presídio de João Pessoa.
Durante a operação, foram apreendidos diversos veículos, incluindo um equipamento utilizado pela organização para bloquear o sinal de rastreadores, impedindo a localização dos carros roubados.
A Operação Desmanche segue em andamento com o objetivo de localizar os veículos roubados pela organização e devolvê-los aos seus donos legítimos. A Polícia Civil pede à população que, caso tenha informações sobre o paradeiro de algum desses veículos, entre em contato com as autoridades.
Redação: pbaqui.com.br
