Eliane Nunes foi condenada pelo Tribunal do Júri de João Pessoa por ter matado sua filha a facadas em 26 de outubro do ano passado.
O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à Justiça Estadual um procedimento para a instauração de uma ação penal contra o repórter Gustavo Chaves, após ele ter chamado de “monstro” a senhora Eliane Nunes da Silva, recentemente condenada a 30 anos de prisão pelo assassinato de sua filha de um ano de idade.
Eliane Nunes foi condenada pelo Tribunal do Júri de João Pessoa por ter matado sua filha a facadas em 26 de outubro do ano passado. O caso gerou grande comoção social e ampla cobertura da mídia estadual. Durante uma das reportagens sobre o julgamento, o repórter Gustavo Chaves se referiu a Eliane como “monstro”, comentário que motivou o procedimento do MPF.
Gustavo Chaves, conhecido por suas reportagens incisivas e opiniões contundentes, afirmou que não se retratará de suas palavras. “Não vou retirar nenhuma palavra e enfrentarei o processo de cabeça erguida”, declarou o repórter. Chaves defende seu direito à liberdade de expressão e considera que seus comentários refletem a indignação da sociedade diante do crime bárbaro.
“Eu não retiro uma palavra do que disse. Acho que o que falei, 90% da população queria ter falado. Será que no Brasil em que vivemos, a lei em que vivemos, o certo é o errado e o errado é o que está certo?! Vejam só o que estamos vivendo, essa inversão de valores. Júlia, 1 ano de idade, uma inocente que não sabia nem o dia em que estava vivendo, foi assassinada porque a mãe, após a separação do pai, a matou com vários golpes de faca. Eu não falei como um comunicador, eu falei como um pai, como um esposo e como alguém que tem uma filha”, disse Gustavo Chaves.
Fonte: Patos Online
Da Redação: pbaqui.com