MUNDO: Maduro é reeleito, mantém o chavismo e fica 17 anos no poder na Venezuela

Foto: Divulgação/Internet

Com 80% das urnas apuradas, Maduro obteve 51,2% dos votos (5.150.092), contra 44% (4.445.978) do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita).

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), foi reeleito para mais um mandato de 6 anos nas eleições de domingo (28.jul.2024). O chavista está no poder desde 2013. A posse do venezuelano será em janeiro de 2025. O anúncio foi feito pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) por volta das 1h15 (horário de Brasília) desta 2ª feira (29.jul).

Com 80% das urnas apuradas, Maduro obteve 51,2% dos votos (5.150.092), contra 44% (4.445.978) do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita). Os outros candidatos obtiveram 462.704, com 4,6% dos votos. O nível de participação eleitoral foi de 59%, segundo o órgão eleitoral – que é controlado pelo governo. O voto não é obrigatório e não há 2º turno.

Durante a apuração das urnas, ONGs e membros da oposição ao governo declararam perder hostilidade em alguns locais da votação.

Segundo a ONG Provea , as “testemunhas” da eleição (“testigos”, em espanhol) foram impedidas de entrar nas salas de votação para acompanhar a contagem dos votos. As testemunhas são venezuelanos que podem participar como observadores na apuração.Rony pelo Palmeiras em 2024:

Em uma das várias postagens nas redes sociais, a Provea afirma que motociclistas paramilitares amedrontaram eleições que esperavam os resultados em frente aos centros de votação.

Em outra publicação, uma ONG afirma que a Polícia Nacional Bolivariana, a principal força policial federal da Venezuela, teria impedido que as testemunhas entrassem nos locais de apuração.

Mais cedo, a líder da oposição a Maduro, María Corina Machado, pediu que os eleitores fizessem vigília nos centros de votação , a fim de supervisionar a contagem e evitar fraudes.

O ministro da Defesa da Venezuela, o general Vladimir Padrino López, disse não ter sorte “nenhum incidente digno de menção” durante a votação e que “o dia transcorreu em paz” .

Fonte: Poder 360

Da Redação: pbaqui.com

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