Em agosto houve adoção da bandeira amarela e os consumidores pagaram um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a bandeira tarifária vermelha patamar 2 para setembro, começando neste domingo (1º). È a primeira vez que isso ocorre em mais de três anos.
Em agosto já houve adoção da bandeira amarela, e os consumidores pagaram um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos. Este valor foi estabelecido pela Aneel em março, quando houve uma redução de 37% na tarifa, que anteriormente era de R$ 2,989/kWh.
Com amudança, o aumento chega a R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A decisão foi motivada pela previsão de baixa afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país, estimada em cerca de 50% abaixo da média.
A bandeira vermelha patamar 2 foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média em setembro. Isso resultou em expectativa de afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país (em cerca de 50% abaixo da média).
Esse cenário de escassez de chuvas, junto a temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto.
Oss fatores que acionaram a mudança foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD).
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, elas indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
As bandeiras tem três cores, sendo verde sem custo extra, amarela (condições de geração menos favoráveis) e vermelha (condições mais custosas de geração).
Mudanças na bandeira
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já havia homologado na última semana de agosto o reajuste tarifário anual para Paraíba.
O Grupo A, que compreende os consumidores da média e alta tensão (indústrias), perceberá um aumento médio de 3,22%, enquanto os consumidores conectados na Baixa Tensão (BT) – residenciais e comércios em geral – terão uma redução de -2,39%, em média.
Já para clientes residenciais (B1) a redução será de -2,44%.
Fonte: ClickPB
Redação: pbaqui.com.br
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