A operação Playboy acontece em diversos bairros da capital paraibana e também em cidades do estado do Ceará.
Um grupo suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas foi alvo de uma operação da Polícia Civil da Paraíba, na manhã desta quinta-feira (19), em João Pessoa. Ao todo, sete mandados de prisão são cumpridos, além de 15 ordem judiciais de busca e apreensão. A operação Playboy acontece em diversos bairros da capital paraibana e também em cidades do estado do Ceará.
De acordo com a Polícia Civil (PC), a organização criminosa é investigada por cultivar e traficar drogas de alto valor, especialmente em boates e universidades de João Pessoa. Dos sete mandados de prisão expedidos para a capital paraibana, seis foram cumpridos até às 6h50. Entre os presos está um policial militar de Pernambuco. Ainda segundo a PC, um outro policial militar da Paraíba é investigado por participar da organização criminosas. Estudantes universitários, seguranças e um agente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) também foram alvo da operação.
Na capital paraibana, as buscas aconteceram nos bairros do Aeroclube, Jardim Oceania, Planalto, Jose Américo, Gramame, Cidade dos Colibris, Cuiá, Jardim Cidade Universitária e Mangabeira.
Uma plantação de maconha, com equipamentos que funcionavam como uma estufa para o cultivo, drogas e uma arma foram apreendidas pelos agentes de segurança. Todos os presos e o material apreendido está sendo encaminhados para a cidade da Polícia Civil, no bairro do Geisel, em João Pessoa.
A reportagem, a Semob disse que não tomou conhecimento sobre o fato oficialmente, mas que “seguirá acompanhando as informações”. Já a Corregedoria Auxiliar da Polícia Militar informou que a própria corporação participou do cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do policial militar da Paraíba. “Ele irá responder no processo investigativo da operação e, paralelamente, a PM irá adotar as medidas disciplinares para o caso. Outras providências ainda estão sendo analisadas”, disse a Corregedoria Auxiliar em nota.
Policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da Delegacia de Repreensão ao Crime Organizado (Draco) participam da operação.
Redação: pbaqui.com.br