Com o fim da vigência do contrato previsto para o dia 23 de abril, e diante da negativa judicial, o Município diz que não pode mais continuar os pagamentos.
Com os dias contados para fechar as portas por falta de repasses para manter os serviços, o Hospital Padré Zé, foi alvo de uma liminar da Justiça impedindo os repasses federais após ter suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (10), o secretário de Saúde da Prefeitura, Luís Ferreira de Sousa Filho, disse que todos os esforços estão sendo mobilizados, no entanto, destacou os impasses e o risco de fechamento da instituição.
A Prefeitura de João Pessoa, por sua vez, informou que, apesar do impedimento legal, manteve os repasses de forma excepcional até o fim do atual contrato, priorizando a assistência à saúde da população. Com o fim da vigência do contrato previsto para o dia 23 de abril, e diante da negativa judicial, o Município diz que não pode mais continuar os pagamentos.
“Entramos na justiça de forma conjunta pedindo ao magistrado que nos concede uma liminar permitindo o repasse desses recursos federais. O magistrado, surpreendentemente, negou essa liminar e deixando claro que a Prefeitura não podia fazer repasse tendo em vista a reprovação de contas do Padre Zé”, disse.
A existência de uma suposta organização criminosa no Hospital Padre Zé, veio a tona no final de 2023, devido a denúncia de supostos desvios milionários de recursos e doações para a manutenção da instituição, que teriam sido feito por um grupo liderado pelo diretor da instituição naquele época, Padré Egídio, preso em 2024. A instituição que já enfrentava graves problemas, agora, corre risco de fechamento.
Redação: pbaqui.com.br