O crime que chocou Marizópolis no dia 6 de maio de 2025.
O Ministério Público da Paraíba denunciou o sargento da Polícia Militar José Almi Pinheiro, de 51 anos, pela morte da ex-companheira, Francisca Carla Veríssimo Ramalho, e do amigo dela, Adriano Pereira Alves, em um crime que chocou Marizópolis no dia 6 de maio de 2025.
Conforme a denúncia, José Almi matou Carla em frente ao estabelecimento onde ela trabalhava, utilizando uma pistola .45, de uso restrito, e disparando contra a vítima mesmo após ela cair ao solo. Carla estava acompanhada de três crianças no momento do crime.
Ainda segundo o Ministério Público, o sargento, movido por ciúmes, entrou no estabelecimento “Hora do Açaí” e, usando outra arma, uma pistola .380, perseguiu Adriano até o banheiro, onde efetuou 10 disparos contra ele, tirando sua vida de forma brutal.
A denúncia detalha que o crime foi praticado com recursos que dificultaram a defesa das vítimas e com extrema crueldade, tendo sido motivado por violência doméstica e ciúmes. O crime foi captado por câmeras de segurança, que registraram a sequência dos disparos.
Após o duplo homicídio, o sargento fugiu, sendo preso em flagrante na cidade de Iguatu, no Ceará, portando as armas utilizadas no crime. Ele permanece preso preventivamente.
O Ministério Público requer que José Almi Pinheiro seja julgado pelo Tribunal do Júri, respondendo por feminicídio e homicídio qualificado, com agravantes como motivo torpe, impossibilidade de defesa das vítimas e uso de meio cruel.
A Promotoria de Justiça de Sousa também solicitou que a Corregedoria da Polícia Militar da Paraíba seja notificada para adoção de medidas disciplinares cabíveis.
O caso segue tramitando na 1ª Vara da Comarca de Sousa.
Fonte: Repórter Caveira
Redação: pbaqui.com.br