Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, Galdino afirmou que sente um crescente apelo popular e acredita estar preparado para colocar seu nome à disposição dos paraibanos.
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Adriano Galdino (Republicanos), confirmou nesta terça-feira (23) que pretende disputar o Governo do Estado nas eleições de 2026. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, Galdino afirmou que sente um crescente apelo popular e acredita estar preparado para colocar seu nome à disposição dos paraibanos.
“Serei o próximo governador da Paraíba, e quem viver verá”, declarou. “Estou firme, forte e com a convicção de que serei candidato, se Deus quiser. Em todo canto que passo, as pessoas gritam: ‘Meu governador, não desista não’”, completou.
Diálogo com João Azevêdo e lealdade ao PSB
Galdino afirmou já ter conversado com o governador João Azevêdo (PSB) sobre sua intenção de disputar o cargo e reafirmou fidelidade ao projeto do PSB. “Tenho 14 anos e 8 meses dentro do projeto. Fui um dos que ajudaram a construir essa base. Estive com Ricardo Coutinho (PT) desde o início, quando ele tinha apenas cinco deputados. Sempre fui leal, sem ser submisso”, disse.
Segundo ele, se tivesse recebido apoio do seu partido e do governador desde o início da pré-campanha, estaria liderando as pesquisas. “Se tivesse o apoio do Republicanos e do governador, hoje Cícero Lucena nem pensaria em deixar a prefeitura para disputar contra mim”, alfinetou.
Representatividade popular e críticas à elite política
Adriano Galdino destacou que sua pré-candidatura representa “os filhos do povo da Paraíba”, afirmando que não há regra que impeça um político de origem humilde de chegar ao Palácio da Redenção. “Não está escrito em lugar nenhum que só pode ser governador quem tem sobrenome famoso ou pertence a famílias ricas da Paraíba. Eu sou de Pocinhos, filho de uma família humilde. E vou lutar para governar em favor dos que mais precisam”, afirmou.
Ele ainda comentou o desempenho nas pesquisas: “Fazendo carreira solo com 10% já é muita coisa. Se eu chegar em dezembro com 20%, não abro nem pro trem”, disse, reforçando que mantém sua pré-candidatura até nova avaliação no fim do ano.
Redação: pbaqui.com.br
