Em entrevista à rádio BandNews, Queiroga classificou o parecer técnico utilizado por Motta como “equivocado” e afirmou que a medida atenta contra a democracia.
O presidente do PL da Paraíba e pré-candidato ao Senado, Marcelo Queiroga, criticou a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que barrou a indicação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a liderança da minoria. Em entrevista à rádio BandNews, Queiroga classificou o parecer técnico utilizado por Motta como “equivocado” e afirmou que a medida atenta contra a democracia.
“Hugo Motta é uma pessoa com quem tenho relacionamento pessoal, mas, como presidente da Câmara, se acosta em um parecer que é absolutamente equivocado. Se eu estivesse no lugar dele, eu não faria isso, porque vai contra a democracia e contra a soberania dos partidos de oposição”, declarou.
Queiroga defendeu o deputado federal, que permanece nos Estados Unidos, alegando que sua ausência do país não se deve a questões pessoais. “Eduardo Bolsonaro não está passando férias, ele está sendo perseguido por um regime discricionário que se construiu no Brasil. Está lá defendendo as liberdades individuais, como os petistas também fizeram quando buscaram apoio internacional”, disse.
O dirigente do PL rebateu as acusações de que Eduardo estaria “conspirando” contra o Brasil em articulações com Donald Trump. “Conspirar contra a democracia é se ligar a regimes como o de Chávez, Maduro e Cuba, que exploraram médicos em regime quase escravo. Eduardo, ao contrário, está cumprindo seu papel de defender as liberdades”, afirmou.
Redação: pbaqui.com.br