Polícia Civil apreende mais de R$ 2 milhões em mercadorias falsificadas em Campina Grande

Escritórios de advocacia representantes das marcas prejudicadas também participaram da operação da polícia.

Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia Especializada de Defraudações e Falsificações (DDF) de Campina Grande, participou, nessa quinta-feira (30), da Operação Safira, na qual apreendeu mais de R$ 2 milhões em mercadorias falsificadas.

A operação deflagrada em conjunto com a Receita Federal e a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), no centro de Campina Grande.

A ação teve como objetivo combater a comercialização de eletrônicos falsificados, oriundos de contrabando e descaminho, bem como de produtos sem a devida homologação da ANATEL.

Foram cumpridas diligências em duas lojas, resultando na apreensão de mais de duas toneladas de equipamentos eletrônicos, avaliados em mais de R$ 2 milhões.

Escritórios de advocacia representantes das marcas prejudicadas também participaram da operação, sendo responsáveis pela análise técnica do material apreendido.

O nome Safira faz referência à cor azul, em alusão ao Bluetooth, tecnologia presente em grande parte dos eletrônicos comercializados atualmente e que exige certificação específica para ser vendida no Brasil

Três pessoas foram conduzidas pela polícia à Delegacia Especializada para prestar esclarecimentos e subsidiar a instauração de procedimento investigativo.

Polícia alerta para riscos

A Polícia Civil da Paraíba, a Receita Federal e a ANATEL reforçam o compromisso com a proteção dos interesses nacionais, da indústria brasileira e da população.

Produtos sem certificação, especialmente os eletrônicos falsificados, representam riscos à segurança do consumidor e prejudicam o mercado legal, impactando empresas que atuam regularmente no país.

De acordo com o Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), o combate à pirataria e ao mercado ilegal é fundamental para a economia e a segurança nacional.

Segundo a entidade, os prejuízos econômicos causados pela ilegalidade chegaram a R$ 468 bilhões em 2024, evidenciando a importância de políticas públicas integradas, fiscalização rigorosa e ações de conscientização para reduzir a demanda por produtos ilícitos.

Redação: pbaqui.com.br

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