O executor confessou o envolvimento no latrocínio e disse que o enteado da vítima encomendou o crime, pagando a ele R$ 3 mil. Ainda segundo o executor, o enteado ajudou no momento do assassinato, segurando o padrasto enquanto o outro atingia o dono da granja com seis golpes de faca.
A Polícia Civil prendeu o enteado do homem vítima de latrocínio em uma granja em João Pessoa, crime registrado na madrugada desta quinta-feira (13). O preso é suspeito de encomendar a ação criminosa contra o próprio padrasto, dono da granja, e ter pago R$ 3 mil ao executor, que teria agido com mais três comparsas durante o latrocínio. A vítima foi identificada como Josualdo Fábio de Andrade Lima, de 60 anos.
A prisão do enteado ocorreu após a polícia prender o executor do assassinato em Igarassu, no estado de Pernambuco. Uma cooperação entre as Polícias Civil e Militar da Paraíba e Polícia Rodoviária Federal (PRF) possibilitou a localização do carro da vítima em Pernambuco. O veículo estava sendo conduzido pelo executor do crime e, no carro, estavam objetos roubados da granja e a faca usada para golpear o homem de 60 anos, que morreu no local. A esposa de Josualdo, que teria sido amarrada durante o assalto, informou à polícia que quatro criminosos levaram o carro, R$ 1.000 em dinheiro e eletrodomésticos.
O executor confessou o envolvimento no latrocínio e disse que o enteado da vítima encomendou o crime, pagando a ele R$ 3 mil. Ainda segundo o executor, o enteado ajudou no momento do assassinato, segurando o padrasto enquanto o outro atingia o dono da granja com seis golpes de faca.
O enteado negou envolvimento no crime, mas continua preso durante o andamento das investigações. O delegado Bruno Victor Germano, da Polícia Civil da Paraíba, informou à imprensa que o suspeito de encomendar o assassinato já havia sido preso por tráfico de drogas, em 2023, com 10kg de pasta base de cocaína, avaliados em R$ 1 milhão.
A Polícia Civil busca a localização dos demais envolvidos na ação criminosa. Informações podem ser repassadas através do Disque-Denúncia, pelo número 197 e pelo site 197.pc.pb.gov.br.
Redação: PBAQUI
