Em cenário de alta nas contratações, a Paraíba mantém tendência positiva na geração de emprego com carteira assinada pelo quarto mês seguido, neste primeiro semestre. Foram abertas 18.029 vagas contra 14.609 desligamentos no mês de junho, gerando um saldo de 3.420 empregos formais. Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (30), pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Todos os cinco setores registraram saldo positivo em junho. Os destaques foram para serviços (1.511) e comércio (961), que apresentaram os melhores saldos de emprego no último mês. Mais atrás vieram indústria (473) e construção (400) e, por último, o setor da agropecuária (79).
SALDO POSITIVO NO 1º SEMESTRE
Apesar de o primeiro semestre ser marcado historicamente por perdas sazonais devido à entressafra da cana-de-açúcar (cultivo e produção de etanol) e de ajustes em setores como comércio e indústria, quatro dos seis meses do primeiro semestre tiveram saldos positivos neste ano, um dos melhores dos últimos cinco anos. No acumulado de janeiro a junho deste ano, houve criação de 109.599 empregos com carteira assinada contra 102.967 desligamentos, gerando um saldo positivo de 6.632 postos no primeiro semestre. No ano passado, no mesmo período, o saldo havia sido negativo de 3,2 mil.
O saldo de junho elevou o estoque total de empregos do Estado de 490.392, em maio, para 493.937 postos, em junho. Os empregos do Caged são de cinco setores da economia: serviços, comércio, construção, indústria e agropecuária. Os empregos públicos não estão incluídos neste levantamento.
CENÁRIO REGIONAL
As cinco regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego em junho. Pelo segundo mês consecutivo, o Nordeste foi a segunda região que mais gerou saldo de empregos (45.940 postos). A região Sudeste liderou o saldo com 93.681 vagas. Em terceiro lugar veio a região Centro-Oeste (23.100 postos) e em quarto a região Norte (18.261 postos). A região Sul ficou com o quinto saldo (15.287 postos). O Brasil criou 201,7 mil empregos formais em junho de 2024 com carteira assinada, fechando o primeiro semestre com saldo de 1,3 milhão de empregos formais.
Fonte: Fonte83
Redação: pbaqui.com.br